Cajamar participa da Semana Estadual de Prevenção da Leishmaniose Visceral
A Secretaria Municipal de Saúde de Cajamar vai realizar, do dia 10 a 15 de agosto, a Semana Nacional de Controle e Combate à Leishmaniose, com o objetivo de alertar e auxiliar a população nos cuidados para prevenir a doença.
Durante toda a semana a equipe de Divisão de Zoonoses de Cajamar realizará a entrega de panfletos em locais públicos, em especial nas unidades de saúde do município, com orientações de prevenção. O tema da campanha deste ano é “Leishmaniose Visceral: #eu apoio e faço parte”.
A semana foi instituída pela Lei 12604, de 3 de abril de 2012 e visa estimular ações educativas e preventivas; promover debates e outros eventos sobre as políticas públicas de vigilância e controle da leishmaniose; apoiar as atividades de prevenção e combate à leishmaniose organizadas e desenvolvidas pela sociedade civil; e, difundir os avanços técnico-científicos relacionados à prevenção e ao combate à leishmaniose.
“Queremos fazer uma ampla divulgação sobre o tema e sensibilizar a sociedade para realização de ações que levem ao conhecimento e às boas práticas ambientais para a prevenção da doença em humanos e animais”, frisou o gerente de Zoonoses, Cristiano Rodrigues.
A conscientização é a principal arma no combate a leishmaniose que é causada por um protozoário, transmitido pelo mosquito palha que, ao picar um cachorro infectado e depois o humano, causa na vítima febre alta, fraqueza, emagrecimento e em casos mais graves pode levar ao óbito.
Os cães infectados podem apresentar fraqueza, sonolência, emagrecimento, feridas na pele – principalmente no focinho -, perda de pelos, crescimento anormal das unhas, dentre outros sintomas. O período de incubação da doença em seres humanos e nos cães é de 2 meses a 7 anos, portanto, os sintomas podem aparecer após esse período.
A leishmaniose visceral é uma das doenças parasitárias que mais mata no mundo, sendo uma das mais perigosas doenças tropicais negligenciadas.
Como proteger os cães:
Evitar levar o cão para passear após o pôr do sol, horário de maior atividade do transmissor, além de locais úmidos, de mata ou parques; colocar telas de malha fina no canil (orifícios menor de 1 mm), manter o abrigo sempre limpo sem fezes ou resto de alimentos; a OMS indica o uso de coleira repelente à base de deltrametrina ou permetrina (4%); outros repelentes, na forma de talco, spray e gotas agem de forma similar, porém, eles possuem período de proteção menor.